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Precisamos falar sobre a vulnerabilidade

O que é ser vulnerável pra você? Talvez a primeira associação que tenha feito a essa palavra seja fraqueza. Dito isso, tentamos a todo custo evitá-la. Medos, vergonhas, incertezas e fraquezas definitivamente não foram adquiridas por vontade própria ao nosso dicionário. Por outro lado, essa palavrinha composta por 15 letras carrega uma força absurda e um poder de cura imensurável, já que é extremamente pessoal. 

A sociedade cobra o tempo aspectos como felicidade como um estado permanente, o “você precisa ser feliz”; forte; autossuficiente; produtivx; bonitx; bem-sucedidx; experiente; ágil; ricx, entre outras coisas – a lista é interminável! Além disso, existe uma cobrança pessoal que as vezes é absurda e, pra piorar, é muito comum que as pessoas cobrem em suas relações, amorosas ou não, características que elas mesmas não possuem. Isso com certeza interfere na conexão desejada e, mais especificamente, nos laços criados por duas (relação monogâmica, familiar ou de amizade), três (relação poligâmica, familiar ou grupal – amigos) ou mais pessoas (trabalho). 

A vulnerabilidade nos faz um dos convites mais bonitos da vida: aceitar a imperfeição. Nossa, dos outros (os conhecidos) e daqueles que ainda nem conhecemos. Ao aceitar esse convite, você reduz a pressão interna e externa, reduz os ruídos e ouve melhor a sua voz interior. Feito isso, você não precisa mais ter medo de ser aceito, rotulado ou visto como fraco, já que todos carregam uma bagagem. A escolha em ser corajosx e seguir adiante é uma jornada pessoal, embora nunca só. 

Mas o que ganhamos ao sermos vulneráveis? 

– Aceitamos nossa imperfeição;

– Aprendemos a lidar com nossas luzes e sombras;

– Podemos nos permitir viver sentimentos independente dos rótulos que nos coloquem; 

– Temos a oportunidade de experimentar sensações e viver experiências, principalmente amorosas, incríveis e profundas, do ponto de vista físico e emocional;

– Ganhamos a liberdade de não tentar mais nos encaixar em padrões e caber em caixinhas criadas sei lá por quem;

– Podemos usar a vulnerabilidade para nos curar do passado, escancarando as portas do momento presente;

– Aceitamos com respeito e compaixão fases e ciclos (nossos e dos outros).

A vulnerabilidade nos convida todos os dias para uma conexão verdadeiramente humana e, portanto, imperfeita, mas cheia de significado e aprendizados. 

Da próxima vez que você pensar em fraqueza, repense os sinônimos. Esperamos que você encontre nessa busca uma companheira muito fiel pra sua jornada: a coragem. Sem ela perdemos o presente de viver, experimentar e sentir coisas novas sobre nós mesmos e os outros, principalmente aqueles que amamos!

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